O futebol
exerce um papel importante na vida sócio-econômico-cultural do povo brasileiro,
sua principal paixão desportiva. Costuma-se dizer que cada brasileiro é um
técnico, um profundo perito no assunto, senhor da verdade, entretanto é leigo
quando o assunto é as 17 regras que compõe a Carta Magna do futebol.
Quando
esta na arquibancada, sua casa preferida, ele, torcedor, trava uma luta de
emoções, vai do extremo da tristeza ao orgasmo da alegria em frações de
segundo. Grita, canta, aplaude e principalmente fala mal do árbitro (regra 05)
da partida, nunca concorda com as decisões dele, que ao contrario, é conhecedor
das leis do jogo.
Arbitrar
uma partida de futebol é uma arte, aqueles que estão dentro do solo sagrado
(campo de futebol – regra 01) exercendo a nobre função são indivíduos
lapidados, instruídos e condicionados para desenvolver toda sua potencialidade,
a graça divina de apitar futebol.
O
árbitro, através de sua simples presença, influencia a partida, induzindo os
jogadores (regra 03) a evitarem as faltas (regra 12) ou aplica-las quando
cometerem violações ás regras.
Ao
contrario do que pensa ou imagina o torcedor e toda a sociedade futebolística,
o árbitro não é inimigo, sua presença é para influenciar positivamente os
jogadores, para não cometerem infrações e assim o jogo possa ser garrido e
elegante, limpo, (Fair Play) decidido com o puro talento.
Assim todos
devem entender que o árbitro é o principal elemento dentro do solo sagrado, sem
ele não há partida de futebol, esta ali para interpretar e aplicar as regras
quando necessário, sem prejudicar nenhuma das equipes. Desta maneira,
estabelece que seja o conhecedor prévio e por isso não deve ser contestado
sobre suas decisões por aqueles que são leigos no assunto.
Por
Valter Ferreira Mariano,
Fotos I Copa da Amizade 2012,BLog Coreaú tem Futebol
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